segunda-feira, 26 de maio de 2008

CHIIIII..... QUE VERGONHA... HÁ TANTO TEMPO...

Confesso-vos que não vinha aqui desde o dia 2 de Maio, ía na altura, no 17º comentário... e deixei de cá vir apenas porque ele servia, na altura, para as inscrições daquele que foi um dos melhores almoços da minha vida... Servido que foi o almoço, e feita a digestão dos alimentos (a dos sentimentos levará anos a fazer), pareceu-me que talvez não fizesse sentido continuar a dar grande atenção aqui à Paróquia... até porque, como já disse anteriormente, nunca foi minha intenção confundir a Catedral com esta Paróquia... Uma vez que a Nossa Catedral está ao rubro, contrariando algumas previsões e tendências de há algum tempo atrás, achei que não se passava rigorosamente nada por aqui... pelos vistos enganei-me... e pelos vistos, também, o meu tempo não tem abundado para lhe dar a importância e a atenção que ele merece... e fico feliz por isso... Afinal, a Catedral e a Paróquia podem coexistir sem interferências...
Mas como já disse, não me tem sobrado muito tempo para dar de comer a esta Rapaziada, pelo que me faz todo o sentido dar a chave de acesso a alguém que o possa fazer... e esse alguém poderá ser mais que uma pessoa; Confesso-vos que não é a primeira vez que penso nisto, e já no dia do almoço pensava entregar este Blog às minhas queridas Branca e Tia Isabel para que façam dele o melhor que puderem e souberem... Assim sendo, fica o meu pedido de desculpas pelo mau acompanhamento dado a este menino, seguro de que o futuro lhe sorrirá de forma diferente a partir de hoje...

125 comentários:

Branca disse...

Bom dia Vasquinho,
Gostei muito do post e de o ver por aqui, mas nem pense passar a pasta. Sei que não tem tempo, mas como já viu nós vamos vindo cá sempre que nos apetece e essa espontaneidade é tão boa! É uma forma de continuarmos a saber uns dos outros, mais agora que ainda não sabemos muito bem qual vai ser o rumo da Catedral. Penso que ninguém sabe, ela está a ultrapassar-nos.
Volto logo, para saber a opinião das outras musas, dos poetas e todos os outros que possam chegar por aí.
Entretanto deixo-lhe beijinhos.
Branca

Branca disse...

Isabel
adorei o seu poema da Marquesa de Alorna, mensagem bonita e moralizadora com muito humor.
A gratidão é para mim a maior de todas as virtudes.
Beijinhos
Branca

Branca disse...

Desculpem, ao voltar a ler-me reparei que hoje estou muito patarata, repeti o verbo saber uma quantidade de vezes. Que falta de imaginação!
Volto logo, espero que com menos sono e mais concentradinha.
É a idade!
Beijinhos


AUSÊNCIA

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

iw disse...

Boa tarde, Vasco
Que surpresa este seu novo texto!
Branca, estou de acordo consigo.
É tão bom este andar ao sabor das coisas e ao mesmo tempo sentir que continuamos juntos pelo mero prazer que isso nos dá...
Gostei muito deste poema que aqui colocou.
Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

VASCO

Bem-vindo e obrigado pela tua visita a este canto que criaste.

Na altura e muito bem quiseste separar as águas e alguns de nós entendeu perfeitamente.

A CATEDRAL tinha a sua propria função e que foi cumprida brilhantemente até á pouco tempo. Tudo na vida acaba por ter o seu fim e foi o que aconteceu,embora no meu humilde ponto de vista já ligeiramente atrasado.

Nós por aqui vamos prosseguir dando voz ás nossas alegrias,tristezas,ansiedades e estado de espirito, continuando como sempre aberto a quem queira tambem partecipar.

E para saudar a vinda do MEU AMIGO a este espaço que tambem é seu, dedico-lhe a si e ás MINHAS CINCO MUSAS um poema:

Regresso

Não sei dizer porque fui.
Não sei contar como vim.
Caminhos de toda a gente
Não guardam rastos de mim.

Cruzei os campos maninhos
Onde os ciganos assentam
Seus arraiais cinza e ouro.
Pasci rebanhos de sombras.
Montei cavalos de agouro.

Volto simples como os mortos,
Mãos de gestos absortos,
Perfil de dor e de lei.
A amortalhar-me, piedosos,
Sonhos que nunca sonhei.


Maria Ondina Braga

Um grande ABRAÇO PARA O MEU AMIGO VASCO E BEIJOS PARA AS MINHAS CINCO MUSAS, do mais velHO

João Ventura

iw disse...

João,
Maravilhoso este seu Regresso!
Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Mano Vasco,

Entendi desde o inicio o objectivo deste blog.

Lembras-te Mano naquela noite do Xafarix, que me disseste que ia nascer um novo blog.

És Bom nesse teu tamanho tão grande existe um coração dum tamanho enorme.Sabes ser amigo e és daqueles que logo no inicio já o disse publicamente criámos uma amizade.

Pois Mano vou continuar a fazer o meu caminho.O Mano Salva é o nosso Campeão e tu tens razão na brincadeira quando dizes o homem vai abanando aqui a malta.

Mano Vasco atenção abanando somente porque cair isso não porque ainda nos aguentamos nós e os outros todos.

Sabes encontrei é verdade Tanta Gente Boa que é dificil dizê-los a todos ,mas que Corrente Mano do outro mundo encontrei na Catedral.

Pessoas que eu não conhecia e passei a conhecer.Gosto muito delas.

Vamos ver a nossa evolução do que vier a ser criado.

Gosto Muito de Vocês e Bjs Abraços da V/Locomotiva

Branca disse...

Hiiiiii! Estão a chegar todos! A Paróquia no seu grande estilo! Este é o cantinho onde nos escondemos, como os meninos travessos!Hi!hi!hi!
Que será feito da PaulaC, andará às voltas com os bichinhos dela? E a Leonor?
Vamos lá descobrir...!
Um abraço grande Vasquinho, amanhã falamos, ah!ah!ah!
Branca

iw disse...

Bom dia, meus queridos

Não imaginam como gosto de me "esconder" por aqui. Sinto-me como se estivesse numa reunião de amigos, numa noite de Inverno, à lareira...

Vou tentar adivinhar por onde andam 3 das musas:
- Joana, talvez ande a embrulhar muitos livros para mandar para Espanha...
- Leonor, a ler os livros do Manuel Alegre que ainda não tinha lido...
- Paula, para além das traduções ainda lhe cairam os passarinhos pela lareira abaixo e agora tem de os alimentar um a um...

E, como nem só de adivinhas vive o Homem, deixo aqui um provérbio:
- o tempo tudo cura, menos velhice e loucura.

Muitos beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Bom Dia a Todos

Tudo na maior e Isabel , Branca adorei lê-las

Como vêm estou presente e vou sabendo sempre de vocês todos.

Beijos e Abraços e toca a agarrar o dia.

O tempo já melhora estou farto de chuva quero sol

Pedro Ventura

Branca disse...

PARABÉNS VASQUINHO!
UM GRANDE DIA PARA SI.
PARABÉNS SOBRETUDO PORQUE JÁ MERECEU A VIDA POR TUDO O QUE É.
UM GRANDE BEIJINHO.
BRANCA

iw disse...

Vasco,
Deduzo que faça anos hoje...
Muitos e muitos parabéns!
Aproveito para dizer que gostei muito de o ter conhecido.
Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

BOM DIA PAROQUIA

De passagem por este nosso espaço é com grande alegria que vejo o reaparecer de algumas das figuras preponderantes da ex-CATEDRAL.

Continua a ser um espaço de intervenção e de liberdade para quem está interessada em fazer e dizer coisas sérias, mas sempre com um unico pensamento que é o nosso CAVALEIRO SALVADOR.

Por agora é tudo,BEIJOS PARA AS MINHAS CINCO MUSAS e rESTANTES MEMBROS DA BANDA;do mais velho

João Ventura

Anónimo disse...

Isabel,

É verdade como sabe gosto muito dos poemas de Manuel Alegre,mas o meu livro top é a Catedral.

Hoje deixo aqui:

É assim que te quero, amor,
assim, amor, é que eu gosto de ti,
tal como te vestes
e como arranjas
os cabelos e como
a tua boca sorri,
ágil como a água
da fonte sobre as pedras puras,
é assim que te quero, amada,
Ao pão não peço que me ensine,
mas antes que não me falte
em cada dia que passa.
Da luz nada sei, nem donde
vem nem para onde vai,
apenas quero que a luz alumie,
e também não peço à noite explicações,
espero-a e envolve-me,
e assim tu pão e luz
e sombra és.
Chegastes à minha vida
com o que trazias,
feita
de luz e pão e sombra, eu te esperava,
e é assim que preciso de ti,
assim que te amo,
e os que amanhã quiserem ouvir
o que não lhes direi, que o leiam aqui
e retrocedam hoje porque é cedo
para tais argumentos.
Amanhã dar-lhes-emos apenas
uma folha da árvore do nosso amor, uma folha
que há-de cair sobre a terra
como se a tivessem produzido os nosso lábios,
como um beijo caído
das nossas alturas invencíveis
para mostrar o fogo e a ternura
de um amor verdadeiro.

Pablo Neruda

Abraço-vos

Leonor Antunes

Branca disse...

Leonor,
Venho da Catedral onde a li e vim cá de propósito para saber se tinha aparecido por cá,senão já ia chamá-la ali ao lado. É que já estava a fazer falta! E chegou em grande, com este excepcional poema de Pablo Neruda.
Volto logo
Beijinhos

iw disse...

Leonor,
Lindo, lindo, lindo este poema do Pablo Neruda!
Beijinhos
Isabel

Branca disse...

Os amantes sem dinheiro

Tinham o rosto aberto a quem passava.
Tinham lendas e mitos
e frio no coração.
Tinham jardins onde a lua passeava
de mãos dadas com a água
e um anjo de pedra por irmão.

Tinham como toda a gente
o milagre de cada dia
escorrendo pelos telhados;
e olhos de oiro
onde ardiam
os sonhos mais tresmalhados.

Tinham fome e sede como os bichos,
e silêncio
à roda dos seus passos.
Mas a cada gesto que faziam
um pássaro nascia dos seus dedos
e deslumbrado penetrava nos espaços.

Eugénio de Andrade

Boa noite!
Beijinhos
Vossa amiga, Branca

Anónimo disse...

Bom Dia Paróquia

Este poema diz tanto a tantos que pertencem a este "Mar de Gente Tão Boa".

O dia não é hora por hora.
É dor por dor,
o tempo não se dobra,
não se gasta,
mar, diz o mar,
sem trégua,
terra, diz a terra,
o homem espera.
E só
seu sino
está ali entre os outros
guardando em seu vazio
um silêncio implacável
que se repartirá
quando levante sua língua de metal
onda após onda.

De tantas coisas que tive,
andando de joelhos pelo mundo,
aqui, despido,
não tenho mais que o duro meio-dia
do mar, e um sino.

Eles me dão sua voz para sofrer
e sua advertência para deter-me.
Isto acontece para todo o mundo,
continua o espaço.

E vive o mar.

Existem os sinos.

Pablo Neruda

Vou aprendendo com alguém que anda por aí o Pedro e hoje digo "Gosto Muito de Vocês"

Leonor Antunes

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS CINCO MUSAS

Muitos parabens pelos lindissimos poemas que têm publicado nesta nossa PAROQUIA.

Agora vou vos dar a conhecer um poema de uma nova poetisa cheia de talento e que por acaso é filha de uns grandes amigos meus.

O seu nome é Filipa Leal.Decorem este nome!!!



O PRINCÍPIO DO AMOR

As pessoas ordenavam-se mal.
Ordenavam mal
o princípio do amor, da cidade.
Faziam filas (e filhos) à porta.

Ordenavam-se talvez
como quem conhece o trajecto
para casa.
Sonâmbulas, repetidas:
ordenavam, ordenavam.

Algumas enlouqueciam
pacientemente à porta,
antes de entrar.

Entende: ordenavam-se
tão sem desordem
nessa espera
que algumas morriam
imediatamente à porta
logo que entravam.

BEIJOS PARA TODAS,do mais velho

joão Ventura

Branca disse...

Cheguei aqui e fiquei siderada!
Se o poema do Pablo Neruda me encheu as medidas com o tema do Mar e me fez lembrar o Pedro por isso e pelos sinos, imaginei-o logo a dizer "todos os sinos tocam", o outro poema deixado pelo João fez-me ficar assim de boca aberta...profundo a valer e tão bem transmitida a mensagem. Realmente o nome da Filipa Leal merece ser decorado e se fôr sempre assim havemos de o ver por aí num futuro próximo. Filipa se não publicou, publique, compile os seus poemas e contacte uma editora.
Beijinhos para todos e principalmente para o nosso João que traz sempre uma literatura tão profunda e para o VascoG que não tem muito tempo e nos vai aturando por aqui. Não se preocupe que nós pomos isto a andar de qualquer maneira, assim à balda é que tem graça, é mais espontâneo.Este blog vai ser um êxito dos grandes, quanto mais não seja entre nós.Hi!hi!hi!
Beijinhos

Anónimo disse...

Paróquia,

Que Mar de Gente Tão Boa roda neste autocarro cheio de Pessoas Tão Boas.

Sinto-me em casa ou seja acho que vocês todos são um pouco meus ,e eu também sou um pouco vosso.

Não me canso de repetir Gosto Muito de vocês e só assim mantemos esta relação que já dura a algum tempo e paraece que está ligada pela tal corrente de amizade que eu tanto falo.

Não me considerem o que quer que seja eu sou o que vocês já sabem , ou seja muito vosso amigo , e é verdade sou sentimental , quando agarro faço-o mesmo.

Foi sério acima desculpem e Leonor agora repito andas a competir com o Mais Velho e as Suas Musas onde tu estás também e parabéns poemas lindos que fazem bem a qualquer pessoa lê-los.

Abraços ,Bjs , Gosto Muito de Vocês

V/Locomotiva

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS CINCO MUSAS E MANO/LOCOMOTIVA

Branca para sua informação junto elementos sobre a futura grande poetisa Filipa Leal(olhe que é da sua terra!!!).

Entrevista a Filipa Leal


Poemas Apalavrados
Filipa Leal nasceu no Porto em 1979, é licenciada em Jornalismo pela Universidade de Westminster de Londres, fez o Mestrado em estudos portugueses e brasileiros pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.


Publicou a ficção Lua-polaroid, Corpos editora 2003; os livros de poesia, Talvez os Lírios Compreendam, Cadernos do Campo Alegre 2004 e A Cidade Líquida e outras Texturas, Deriva 2006. Colabora regularmente com o Teatro do Campo Alegre, no ciclo Quintas de Leitura.


Voz da Póvoa – Que relação existe entre a leitura de poemas e a escrita?


Filipa Leal – A minha mãe tinha o hábito de recitar poesia, cresci a ouvir a musicalidade poética dos sonetos de Camões, ou poemas do Pessoa. Acabei por ficar sensibilizada pela poesia dita. Quanto ao dizer e a escrever poesia começaram ao mesmo tempo. Nas sessões de poesia em que participo gosto de dizer os autores cuja obra me interessa e acabo, muitas vezes, a ler aquilo que tem mais a ver com a minha linha de escrita.


V.P. – Concorda que há um público cada vez mais jovem nos espectáculos de poesia?


F.L. – Muita gente fica surpreendida ao perceber que nós, jovens, estamos a dizer poesia. Penso que há uma grande surpresa no público que não costuma ouvir poesia, no sentido de perceber que não é uma coisa para elites e já deixou de ser um lugar estranho. Sobretudo a poesia contemporânea que se debruça, muitas vezes, sobre temas extremamente coloquiais e do dia-a-dia. Isso acaba por aproximar mais os jovens.


V.P. – No Teatro Campo Alegre lê na presença do autor. Não se sente inibida?


F.L. – Comecei a dizer poesia há oito anos, mas ainda tenho um frio na barriga sempre que subo a um palco. A leitura é muito encenada, há luzes, há público, há a saída e entrada de cena. Tudo isso me fascina imenso e cria em mim um grande nervosismo. Quando o autor está presente o nervosismo é definitivamente a triplicar. Nós não sabemos nunca se estamos a ler o poema como ele o escreveu.


V.P. – Não tem receio que as leituras que faz possam influenciar aquilo que escreve?


F.L. – Todo o artista procura a originalidade, a ficção suprema e individual. Naturalmente procuramos distanciar-nos daquilo que lemos, mas abarcamos tudo o que lemos. Penso que é praticamente impossível sermos unos e distintos no mais alto grau. A escritora Nélida Piñon revelou-me nas correntes do ano passado que “tinha a sorte de ter má memória”. O ideal é o escritor ter má memória. Assim, por mais que leia, não vai partilhar igual.


V.P. – Escreve poemas soltos ou procuram uma corrente de ideias para o livro?


F.L. – Embora escreva poemas soltos, sinto e acredito que a escrita é um processo obsessivo. No meu livro, “A Cidade Líquida e outras Texturas”, há uma coerência temática porque o tema começou a entrar dentro de mim. Um resumo de mundo numa ficção terrível dessa cidade de água e depois transfigurada para uma cidade possessiva. Aí o que aconteceu foi uma coisa natural, a ficção poética criou-se dentro de mim.


V.P. – Ainda olha para o seu primeiro livro da mesma maneira e com o mesmo carinho?


F.L. – Tudo aquilo que vamos publicando faz parte do nosso crescimento, do nosso trajecto. Olho para o livro com o distanciamento natural, não o escreveria assim. Nenhum dos livros anteriores escreveria assim. No fundo é como se estivesse a aproximar-me cada vez mais de mim. Talvez por isso me sinta mais próxima deste livro que vem aí e que se vai chamar “O Problema de Ser Norte”. Um livro que fala sobretudo da minha dificuldade em me relacionar com a natureza.

A Mãe a que ela se refere como sua inspiradora, tive a honra de ser seu namorado quando eramos novos.....

BEIJOS PARA TODAS AS CINCO MUSAS, do mais velho

João Ventura

iw disse...

Bom Dia,
Obrigada, João por nos dar a conhecer um pouco da Filipa Leal e da sua poesia.
Branca, gostei muito dos "amantes sem dinheiro".

Adivinha

É branca como a neve,
e preta como pez;
fala e não tem boca,
anda e não tem pés.

Beijinhos
Isabel

Branca disse...

João,
Que vergonha a minha!Quando falou da Filipa Leal como uma nova poetisa, imaginei alguém muito mais jovem, quase adolescente, mas vejo que embora muito jovem a Filipa já não é inexperiente na poesia e já tem muita obra feita.Daí aquele poema me deixar sensibilizada pelo grande talento que denota. E já na altura me parecia que o nome não me era de todo estranho, porventura já o vi ou ouvi por aqui nesta cidade. Frequento algumas vezes o Teatro Campo Alegre, embora não as noites de poesia. Não fica muito perto da minha residência, mas hei-de fazer uma tentativa de ir ouvir a Filipa quando souber que ela está por lá.
Obrigada pelo conteúdo que aqui deixou e que nos apresenta uma jovem não só com talento mas com imensa cultura e sentido profundo da vida.
Bem haja!
Beijinho grande.
Branca

iw disse...

Com estes versos, vos desejo um bom fim de semana:


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Mar de Gente Tão Boa

Que bonito e verdadeiro Isabel os versos que nos deixou.

Está tudo a correr bem sentido positivo e toca a escrever e advertir

Até logo ou amanhã

V/Locomotiva

Branca disse...

Lindos versos Isabel e mesmo a propósito desta amizade que nos ficou, já não conseguimos largar-nos!Pedro, gostei tanto de o ver por aqui, continua a ser a nossa querida Locomotiva e a sua presença é sempre uma Luz em qualquer espaço em que apareça.
Desejo-vos um bom fim de semana, mas ainda volto.
Beijinhos

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS CINCO MUSAS

Para não irem o fim de semana sem se lebrarem de mim, aqui vai um poema de um dos poetas que mais me marca.

Mia Couto

ILHA DE MOÇAMBIQUE

Não é a pedra.
O que me fascina
é o que a pedra diz.

A voz cristalizada,
o segredo da rocha rumo ao pó.

E escutar a multidão
de empedernidos seres
que a meu pé se vão afeiçoando.

A pedra grávida
a pedra solteira,
a que canta, na solidão,
o destino de ser ilha.
O poeta quer escrever
a voz na pedra.
Mas a vida de suas mãos migra
e levanta voo na palavra.

Uns dizem: na pedra nasceu uma figueira.

Eu digo: na figueira nasceu uma pedra.

BEIJOS E BOM FIM DE SEMANA PARA AS MINHAS CINCO,do mais velho

João Ventura

Branca disse...

Obrigada João,
Mesmo sem o belíssimo poema de Mia Couto, nunca nos lembraríamos de o esquecer no fim de semana.
Beijinhos

Branca disse...

Isabel,
A sua adivinha acho que é a Carta.
Beijinho grande para si.
Bom fim de semana.
Branca

Lisa's mau feitio disse...

Vasco!

Tem um blog?!?!
E eu que descobri agora e por mero acaso!!

Vasco, vai ser a loucura! ahahha

Deixo-lhe um beijinho enorme em agradecimento a tantos que me envia por onde sabe que eu passo. Muito obrigada mesmo pela sua atenção!:)

Agora vou ali à minha tia Brnca deixar uma cevadita e umas bolachitas... Tia mailinda a minha, não é, Vasco?:)

Beijinhos!

Lisa

iw disse...

Branca, adivinhou!
Muitos beijinhos para si também e um bom fim de semana
Isabel

João, também gosto muito do Mia Couto, mas da prosa. Não conhecia a poesia... obrigada.

Um beijo especial para a N/Locomotiva que nunca nos abandona!

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Bom Domingo a todos e vamos aproveitá-lo com aquela força que todos temos Graças a Deus

Vá eu irei anadar por aí confesso que já me apetecia praia ,mas outras coisas haverão para agarrar a vida.

Não tarda estão aí para mim dias de festa uns dias cá outros dias na Suiça vou estar sempre presente .

É uma sorte que tenho adoro futebol marquei as viagens com antecedência.No entanto sou um sortudo companhias de seguros convidam-me e eu embarco em todas sei lá vou-me organizar amanhã com uma certeza dia 12 Portugal R.Checa é certo.Vamos ver se consigo ir e vir dia 07 sabado Portugal Turquia .

É assim feliz com tudo o que a vida me dá , sortudo sei lá acho como o Mano me dizia na 6ª não mereço certamente mas...

Até logo

V/Locomotiva

Branca disse...

Boa noite Paróquia!
Então a nossa Locomotiva anda nas nuvens com o futebol! Desejo-lhe boas festas e boas viagens.Claro que merece tudo que a vida lhe dá.
Que bom sabermos aqui uns dos outros. Que saudades já tenho daqueles textos que escrevia no blogue do Salvador, quando fazia à noite aquelas viagens com os companheiros do futebol do Porto para Lisboa e ia escrevendo as peripécias pelo caminho, com paragem nos leitões da Bairrada e tanta brincadeira e diversão.Espero que nos possa contar de igual maneira as peripécias na Suiça
Continue a agarrar os sonhos como diz o nosso amigo MiguelT.
Beijinhos
Branca

Branca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Bom Dia Paróquia

Arranque de boa semana para todos, e com tudo do melhor que é o que este Mar de Gente Tão Boa merece.

Até logo

V/Locomotiva

iw disse...

Bom dia, Paroquianos
Ai, o que a Branca aqui veio lembrar... que saudades!
PV, contamos mesmo com os relatos pormenorizados dessas viagens à Suíça. Espero que cheios de animação também!
Boa semana para todos.
Beijinhos
Isabel

iw disse...

Aquela núvem

- É tão bom ser núvem,
ter um corpo leve,
e passar, passar.

- Leva-me contigo.
Quero ver Granada.
Quero ver o mar.

- Granada é longe,
o mar é distante,
não podes voar.

- Para que te serve
ser núvem, se não
me podes levar?

- Serve para te ver.
E passar, passar.

Eugénio de Andrade

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

BOM DIA MINHAS CINCO MUSAS E MAIS UMA MUSA ANONIMA QUE DESCOBRI ESTE FIM DE SEMANA.

Para equilibrar a espantosa poesia produzida aqui na catedral pelas minhas MUSAS,aqui Vos deixo com um poema do ENORME VITORINO NEMÉSIO.


A poesia do abstracto...

Talvez.

Mas um pouco de calor,

A exaltação de cada momento

É melhor.

Quando sopra o vento

Há um corpo na lufada;

Quando o fogo alteou

A primeira fogueira,

Apagando-se fica alguma coisa queimada.

É melhor...

Uma ideia

Só como sangue de problemas;

No mais, não,

Não me interessa.

Uma ideia

Vale como promessa

E prometer é arquear

A grande flecha.

O flanco das coisas só sangrando me comove,

E uma pergunta é dolorida

Quando abre brecha.



Abstracto!

O abstracto é sempre redução,

Secura;

Perde -

E diante de mim o mar que se levanta é verde:

Molha e amplia...

Por isso, não:

Nem o abstracto nem o concreto

São propriamente poesia.

A poesia é outra coisa.

Poesia e abstracto, não.

BEIJOS PARA AS MINHAS CINCO MUSAS+ a MUSA ANONIMA,do mais velho.

João Ventura

iw disse...

Continuando com o Vitorino Nemésio:

Semântica Electrónica

Ordeno ao ordenador que me ordene o ordenado
Ordeno ao ordenador que me ordenhe o ordenhado
Ordinalmente
Ordenadamente
Ordeiramente.
Mas o desordeiro
Quebrou o ordenador
E eu já não dou ordens
coordenadas
Seja a quem for.
Então resolvo tomar ordens
Menores, maiores,
E sou ordenado,
Enfim --- o ordenado
Que tentei ordenhar ao ordenador quebrado.
--- Mas --- diz-me a ordenança ---
Você não pode ordenhar uma máquina:
Uma máquina é que pode ordenhar uma vaca.
De mais a mais, você agora é padre,
E fica mal a um padre ordenhar, mesmo uma ovelha
Velhaca, mesmo uma ovelha velha,
Quanto mais uma vaca!
Pois uma máquina é vicária (você é vigário?):
Vaca (em vacância) à vaca.
São ordens...
Eu então, ordinalmente ordeiro, ordenado, ordenhado,
Às ordens da ordenança em ordem unida e dispersa
(Para acabar a conversa
Como aprendi na Infantaria),
Ordenhado chorei meu triste fado.
Mas tristeza ordenhada é nata de alegria:
E chorei leite condensado,
Leite em pó, leite céptico asséptico,
Oh, milagre ordinal de um mundo cibernético!


Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS CINCO MUSAS+MUSA ANONIMA.

Respondendo á MUSA ISABEL aqui vai mais um poema do Vitorino Nemésio.



Outro Testamento



Quando eu morrer deitem-me nu à cova
Como uma libra ou uma raiz,
Dêem a minha roupa a uma mulher nova
Para o amante que a não quis.



Façam coisas bonitas por minha alma:
Espalhem moedas, rosas, figos.
Dando-me terra dura e calma,
Cortem as unhas aos meus amigos.



Quando eu morrer mandem embora os lírios:
Vou nu, não quero que me vejam
Assim puro e conciso entre círios vergados.
As rosas sim; estão acostumadas
A bem cair no que desejam:
Sejam as rosas toleradas.
Mas não me levem os cravos ásperos e quentes
Que minha Mulher me trouxe:
Ficam para o seu cabelo de viúva,
Ali, em vez da minha mão;
Ali, naquela cara doce...
Ficam para irritar a turba
E eu existir, para analfabetos, nessa correcta irritação.



Quando eu morrer e for chegando ao cemitério,
Acima da rampa,
Mandem um coveiro sério
Verificar, campa por campa
(Mas é batendo devagarinho
Só três pancadas em cada tampa,
E um só coveiro seguro chega),
Se os mortos têm licor de ausência
(Como nas pipas de uma adega
Se bate o tampo, a ver o vinho):
Se os mortos têm licor de ausência
Para bebermos de cova a cova,
Naturalmente, como quem prova
Da lavra da própria paciência.



Quando eu morrer. . .
Eu morro lá!
Faço-me morto aqui, nu nas minhas palavras,
Pois quando me comovo até o osso é sonoro.



Minha casa de sons com o morador na lua,
Esqueleto que deixo em linhas trabalhado:
Minha morte civil será uma cena de rua;
Palavras, terras onde moro,
Nunca vos deixarei.



Mas quando eu morrer, só por geometria,
Largando a vertical, ferida do ar,
Façam, à portuguesa, uma alegria para todos;
Distraiam as mulheres, que poderiam chorar;
Dêem vinho, beijos, flores, figos a rodos,
E levem-me - só horizonte - para o mar


BEIJOS PARA AS MINHAS CINCO MUSAS+A MUSA ANONIMA,do mais velho

João Ventura

Branca disse...

Não consegui fazer entrar um comentário à tarde porque este sistema resolveu dar sempre erro, guardei-o e ele aí vai:

Querido amigo e poeta JoãoV, que mistério vai por aqui?! Cinco musas + 1 musa anónima?
Será que se refere à irreverente Lisa Mau Feitio que este fim de semana me andou a perseguir por todos os lados? Andou pelo meu blog a mandar beijinhos ao Salvador e ao Vasco, a desenhar corações, a bordar-me o blog todo com lencinhos de Viana, estava com a irreverente ternura dela nos níveis mais elevados. Gosta de se divertir a pequena!
Já não é desconhecida do nosso VascoG e de outros amigos, já tinha andado pelo sítio do Salvador e também foi lá este fim de semana, andou numa roda viva e agora veio meter-se connosco.
Descobriu este nosso esconderijo, por um mero acaso, tenho que lhe dizer porque razão este sítio existe, sim porque este não é um blog qualquer!
Mal esta pequena apareceu na blogosfera arranjou logo uma família virtual, uma avó, um avô, tias, o que ela se divertiu com os parentescos e aí está mais uma boa amizade virtual que se tornou real. Até trabalhamos na mesma rua, a poucos metros e não sabíamos antes, embora eu já conhecesse o colégio de freirinhas onde a menina lecciona e também não moramos muito longe, com vantagem para ela que está perto do mar, que eu adoro, mas pronto fico-me com outras coisas boas, mais pela serra e pelo rio e pelas novas vias também chego em 15m ao mar…muita água que anda aqui pelas redondezas!

E já que falei em água aí vai para o nosso inspirador poeta e para o seu mano Locomotiva/TGV/MAR:


SAUDADES DO MAR

De olhos húmidos,
um grito dentro de mim
chamou pelo Mar,
uma vontade de mergulhar
na sua espuma branca
e deixar-me embalar
em ondas de maré cheia...,
porque a hora é de amar
e os meus sonhos nascem na areia...,
um grito dentro de mim
chamou pelo MAR!

Branca

Até sempre!

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS MUSAS+ MUSA ANONIMA

BRANCA MUSA

Estava eu no Sabado num casamento em Cascais frente ao mar, no Hotel Rei de Italia, quando vem ter comigo uma sobrinha minha a dizer-me que era uma leitora atenta dos blogs relacionados com o Salvador, e que não conhecia a minha veia poetica(pelos vistos conhcia-me mal!!) e se tinha tornado além de minha admiradora como tambem uma MUSA ANONIMA.

Daí esta minha brincadeira.

O novo poema segue de tarde.Branca qual a razão do "Até sempre"?

BEIJOS PARA AS MINHAS CINCO MUSAS + A EX-MUSA ANONIMA ;do mais velho

João Ventura

Anónimo disse...

É lá não reparei Mais Velho que a Branca disse Até Sempre.

Eu acho que estamos todos numa fase de calmaria que é natural.

O Mano Salva teve os resultados fantásticos conhecidos de todos nós houve o encontro , lançamento do livro e agora parece que o mar está sem ondas nenhumas.

Pois é a começar por mim o "animador, brincalhão" da catedral como alguém por aí me chamou estou menos inspirado mas atenção nada em mim mudou sou o que sou e vocês todos são muito mas muito importantes para mim.

Em resumo Amigos e eu prezo muito isso.

Claro que em relação à Catedral tudo se passa assim também

Um até logo da V/Locomotiva

Branca disse...

Ihhhhhhh!
Que mal!!!!Expliquei-me mal!!!
O até sempre queria dizer que é mesmo sempre, estou sempre presente, mesmo ausente como hoje, que não tive possibilidade de ir à net todo o dia (mudança de instalações no trabalho).
Portanto tomem nota: Até sempre quer dizer para toda a vida.
Fiz-me entender agora?
Eu bem sei que da forma como o disse parecia uma despedida, mas nunca mais se vão ver livres desta "chata".
Até logo!!!!!!!!!!!!!
Beijinhos
Branca

Branca disse...

Voltei!
João ali atràs não lhe pedi dcesculpa, porque estava com um compromisso e não pude demorar, mas senti-me envergonhada por ser curiosa e esrtragar uma brincadeira que não era para nós, se bem que a minha intenção não era essa, com a repetição das cinco musas + 1 anónima pareceu-me que era alguma adivinha para nós lá chegarmos. Como é perito em lançar desafios! Mil perdões a si e à sobrinha e como já não é anónima, será que a menina não queria pôr aqui um poemazinho?

Pedro, o Mar com ondas ou sem ondas é sempre imenso, calmo ou revolto é sempre profundo, por isso estamos aqui e estaremos, sempre com a mesma união para tudo que fôr preciso.

E o Vasquinho onde está?
Tenho pensado muito na ausência dele, mas há pouco já o vi pela Catedral e fiquei mais descansada.
Espero que tenha feito o seu merecido descanso e que não ande a trabalhar como um louco.

Beijinhos a todos.

Tenho poemas(pessoas) à minha espera.

Branca

iw disse...

Branca,
Não deixa de me surpreender, cada vez mais e mais. Fiquei maravilhada quando disse que tinha poemas (pessoas) à sua espera!

Quadra popular
A casinha onde eu moro
Fica mesmo à beira-mar!
Da janela do meu quarto
Vejo os barquinhos passar!

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

BRANCA

Não tem nada que se desculpar e continue a ser curiosa, pois eu tambem o sou e muito!!!!!

A minha explicação foi para que não ficasse qualquer duvida de uma hipotética critica da minha parte ácerca da intervenção da sua sobrinha, com quem aliás simpatizo muito, vindo Ela de aonde vem.......

Quanto a brincalhão continuarei sempre a sê-lo, pois está-me no sangue.

E porque desde pequeno o meu Pai me ensinou " quem vai á guerra dá e leva", eu estou sempre preparado para todas as brincadeiras venham elas de onde vierem.

Ainda não é desta que sai verso,BEIJOS PARA AS MINHAS SEIS MUSAS,do mais velho

João Ventura

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS

Agora mais tranquilo aqui vos deixo com o poeta Mia Couto e com Saudades


Saudade

Magoa-me a saudade
do sobressalto dos corpos
ferindo-se de ternura
sói-me a distante lembrança
do teu vestido
caindo aos nossos pés

Magoa-me a saudade
do tempo em que te habitava
como o sal ocupa o mar
como a luz recolhendo-se
nas pupilas desatentas

Seja eu de novo a tua sombra, teu desejo,
tua noite sem remédio
tua virtude, tua carência
eu
que longe de ti sou fraco
eu
que já fui água, seiva vegetal
sou agora gota trémula, raiz exposta

Traz
de novo, meu amor,
a transparência da água
dá ocupação à minha ternura vadia
mergulha os teus dedos
no feitiço do meu peito
e espanta na gruta funda de mim
os animais que atormentam o meu sono


Mia Couto


BEIJOS PARA AS SEIS MUSAS,do mais velho

João Ventura

iw disse...

João,
Lindo este poema!
Nunca se esquece de mimar as suas musas...
Beijinhos
Isabel

Branca disse...

Olá amigos da Paróquia!
Já estou a cair mas tinha que vos vir dizer obrigada pelos lindos poemas.
Já li hoje pelo menos três vezes o poema do Mia Couto que o JOão nos deixou, sem saber o que dizer sobre ele, porque todas as palavras são desnecessárias, só se sente, não se explica...
Uma boa noite para todos.
Beijinhos
Branca

iw disse...

BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Machado de Assis


Um bom dia para estes meus amigos!
Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Bom Dia Paróquia

João hoje as minhas palavras vão por inteiro para si.

Adorei a escolha do seu poema.

João faça-me um favor encha-nos de poemas tão bonitos como este.

Obrigado João.

Hoje de tarde como o Mano Locomotiva diz vou agarrar a vida indo para Lisboa ao rock in rio os 2 dias.

Abraço-vos

Leonor Antunes

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS



Governado Pelos Mortos



Os mortos perderam acesso a Deus. Porque eles mesmo se tornaram deuses. E têm medo de admitir isso. Querem voltar a ser vivos. Só' para poderem pedir a alguém.
– E estes campos, tradicionalmente vossos, foram-vos retirados?
– Foram. Nós só' ficamos com o descampado.
E agora ?
Agora somos descamponeses.
- E bichos, ainda ha' aqui bichos ?
- Agora, aqui, só' ha' inorganismos. Só' mais lá', no mato, e' que ainda abundam.
- Nós ainda ontem vimos flamingos...
- Esses se inflamam no crepúsculo: são os inflamingos.
- E outras aves da região. Pode falar delas ?
- Antes de haver deserto, a avestruz pousava em arvore, voava de galho em flor. Se chamava de arvorestruz. Agora, ha' nomes que eu acho que estão desencostados...
- Caso do beija-flor. E' um nome que deveria ser consertado. A flor e' que levaria o titulo de beija - pássaros. ..."

MIA COUTO

Isabel e Branca são vocês é que me deslubram com a vossa poesia!
Leonor espero que se divirta na sua descida á Capital e toca de abanar o capacete.............

BEIJOS PARA AS MINHAS SEIS MUSAS,do mais velho

João Ventura

Anónimo disse...

Paróquia e João,

Pois abanei e muito o capacete.

Hoje lá estarei novamente e como a Locomotiva diz "advertir".

Aqui fico indecisa se me despeço para a Bendita Catedral.

Abraço-vos

Leonor Antunes

Branca disse...

Menina Leonor,
Para já nada de se despedir para a "Bendita Catedral", são projectos distintos. Assim como co-existiu a Catedral e a Paróquia, para já também coexistem a "Bendita Catedral e a Paróquia.
Nada será como a Catedral, que ficará sempre na nossa memória, mas será diferente,já estou no novo projecto e estarei com o Salvador sempre, enquanto achar que vale a pena, embora o meu tempo escasseie. Ontem, por exemplo não vim aqui à noite porque adormeci de cansaço,depois de ver aquela célebre Grande Entrevista que adiou a do Salvador.
Aqui falamos apenas da nossa amizade e de poesia e Leonor não sei se já reparou que o João só escreve neste espaço, é um bom sítio para sabermos uns dos amigos, portanto se me permite sugiro-lhe ir aparecendo.

E como sempre Mia Couto é fenomenal, João.

Isabel, já tinha lido ontem o texto de Machado Assis, há muitas coisas que me encantam nele, mas sobretudo quando se refere às pessoas que falam com os olhos.
A Isabel é umna dessas pessoas capazes de dizer muito só com o olhar.
É a coisa mais linda do mundo quando temos amigos que ao encontrar os nossos olhos sabemos exactamente o que estão a pensar e eles também sabem exactamente o que estamos a sentir, numa linguagem de silêncio em que só os olhos falam.Cumplicidades que preenchem a vida.

Desculpem não deixar poemas, a esta hora não posso procurar, mas deixo prosas poéticas (presunção e água benta, cada qual toma a que quer!eh!eh!eh!)

Beijinhos para todos.
Abraços também.

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS

MUSA LEONOR:

Não consigo perceber a sua indecisão de continuar ou não a frequentar este espaço de liberdade e poesia.
Além demais na minha despedida definitiva da CATEDRAL e e depois de declarar a minha intenção de ir passando por um blog que ainda não conheço, a LEONOR pede-me por tudo para eu continuar com mais intensidade a intervir nesse novo blog........
Como já diversas vezes disse aqui e na CATEDRAL "Burro velho é mais prudente" e prefiro não trocar o certo pelo incerto!!!!!

E para iniciar bem o fim de semana aqui vos deixo com um poema do grande Machado de Assis.


SABINA


Sabina era mucama da fazenda;

Vinte anos tinha; e na província toda

Não havia mestiça mais à moda

Com suas roupas de cambraia e renda.


Cativa, não entrava na senzala,

Nem tinha mãos para o trabalho rude;

Desabrochava-lhe a sua juventude

Entre carinhos e afeições de sala.


Era cria da casa. A sinhá moça,

Que com ela brincou sendo menina,

Sobre todas amava esta Sabina,

Com esse ingênuo e puro amor da roça.


Dizem que à noite, a suspirar na cama,

Pensa nela o feitor; dizem que, um dia

Um hóspede que ali passado havia

Pôs um cordão no colo da mucama.


Mas que vale uma jóia no pescoço?

Não pôde haver o coração da bela.

Se alguém lhe acende os olhos de gazela,

É pessoa maior: é o senhor moço.

BOM FIM DE SEMANA E BEIJOS PaRA AS MINHAS SEIS MUSAS, do mais velho

João Ventura

Branca disse...

Olá queridos,
Cá temos o Joãozinho a jogar à defesa, ih!ih!ih!
Como eu o percebo, mas ainda o hei-de ver no novo espaço, porque alguém me atirou para lá de cabeça e eu não recuso um desafio, embora mantenha prudência no mesmo.
Um bom fim de semana para todos.
Mil beijinhos.
Branca

Anónimo disse...

Paróquia

Não estranhem a minha ausência na Paróquia.

Na 2ª tenho um dia tramado e 3ª de madrugada vou para o futebol só voltando na 5ª à noite.

Nesse dia sigo para fora de Lx regressando só domingo.

No entanto tudo farei para escrever em algum local na Suiça para a Bendita Catedral

Bjs e Abraços

Locomotiva P Ventura

Branca disse...

Pedro,
Tudo de bom.
Uma boa viagem e muitas vitórias.
Beijinhos

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS

Hoje as minhas palavras nesta espaço vão ser diferentes.

Hoje estou emocionalmente e moralmente arrasado....

O motivo é a noticia que li ne CATEDRAL sob o estado de saude do nosso FILIPÃO.

A vida é cruel, principalmente nestes casos em que envolvem crianças inocentes.

Como profundo catolico só posso encontrar uma explicação,ou seja, que Nosso Senhor O vai chamar mais cedo para ele desempenhar outras missões muito mais importantes do que as fugajes terrenas.

Acompanho-o nas minhas orações e só lhe peço a Deus que dê um pouco de mais força e que o ajude a recuperar.

Não consigo dizer mais nada pois as lagrimas já começaram a cair.

BEIJOS PARA O FILIPÂO E PARA AS SEIS MUSAS, do Avô desfeito e choroso com a noticia.

João Ventura

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS

Hoje as minhas palavras nesta espaço vão ser diferentes.

Hoje estou emocionalmente e moralmente arrasado....

O motivo é a noticia que li ne CATEDRAL sob o estado de saude do nosso FILIPÃO.

A vida é cruel, principalmente nestes casos em que envolvem crianças inocentes.

Como profundo catolico só posso encontrar uma explicação,ou seja, que Nosso Senhor O vai chamar mais cedo para ele desempenhar outras missões muito mais importantes do que as fugajes terrenas.

Acompanho-o nas minhas orações e só lhe peço a Deus que dê um pouco de mais força e que o ajude a recuperar.

Não consigo dizer mais nada pois as lagrimas já começaram a cair.

BEIJOS PARA O FILIPÂO E PARA AS SEIS MUSAS, do Avô desfeito e choroso com a noticia.

João Ventura

iw disse...

João,
Sinto exactamente o mesmo.
Logo de manhã vi a notícia e fiquei sem palavras certas para dizer.
Depois, rezei por ele na Missa para que Deus o leve ao colo!
Tenho gostado imenso dos poemas que aqui tem posto.

Branca, obrigada.

Pedro, espero que tenha umas óptimas e mais do que merecidas férias.

Nestes últimos dias tenho vindo aqui de fugida, mas pareço a PaulaC. Tenho andado a fazer um trabalho no computador e não dou pelas horas passarem!!!

Muitos beijinhos a todos
Isabel

Branca disse...

Boa noite Paróquia.

Meus amigos,
João e Isabel, é com lágrimas nos olhos que li o vosso depoimento. Hoje antes de jantar mandei a fotografia do Filipão e algumas notícias que me chegaram a dois ou três amigos, vou fazê-lo agora para vós. Não queria sensibilizá-los mais, mas quem sabe alguém possa ter mais uma luz...e podemos sempre rezar por ele.
Muitos beijinhos.
Branca

iw disse...

Bom dia meus amigos,

Hoje deixo aqui um poema ligeiro e alegre com sabor a Verão:

Férias

As férias batem à porta,
impacientes, querem entrar;
são amigas do calor,
do sol, da praia e do mar.

Trazem festas populares,
foguetes, bombos, melão,
pimentos, sardinha assada,
dias quentes de Verão.

Trazem pêssegos, cerejas,
fatias de melancia,
viagens, tendas, caravanas,
descobertas, alegria.

As férias batem à porta,
por favor deixem entrar!
O ano só tem um Verão,
é preciso aproveitar.

António Mota

Já com muitas saudades vossas,
beijinhos
Isabel

Branca disse...

Bom dia ao nosso poeta inspirador, ao nosso Vasquinho que nos proporcionou este espaço e às minhas amigas musas.

A pensar no Filipinho deixo um poema sobre a infância.


Quando as crianças brincam


Quando as crianças brincam
E eu as ouço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.

Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no meu coração.


Fernando Pessoa

Branca disse...

Voltei só para fazer um reparo. O poema atràs saiu seguido, mas são três quadras.
Desculpas para o Fernando Pessoa.
Beijinhos para vós.
Um bom Feriado

P.S. Depois de almoço vou ao I.P.O. e espero saber novas do Filipinho.

Joana Freud... disse...

«Como profundo catolico só posso encontrar uma explicação,ou seja, que Nosso Senhor O vai chamar mais cedo para ele desempenhar outras missões muito mais importantes do que as fugajes terrenas.»

Faço minhas as palavras do querido João...

Mas, acredito também profundamente que A DEUS NADA É IMPOSSÍVEL!

A Musa Joana

Joana Freud... disse...

Estamos no mês do Sagrado Coração de Jesus. Daí a «minha» fotografia.

Beijinhos.
Joana

Branca disse...

Boa noite meus amigos,

Feliz por ler a musa Joana e por ver a bonita e original fotografia do Sagrado Coração de Jesus.

Beijinhos para todos.

Branca

Anónimo disse...

BOM DIA MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS

Que bom ver de regresso a minha Musa Joana F.

Obrigado BRANCA pelas noticias que me tem enviado sobre o estado de saude do nosso FILIPÃO.

Isabel continue a encantar-nos com a sua poesia e a sua simpatia....

Como continuo tristissimo com o nosso Filipão ,o meu estado de Alma continua na mesma e por isso este poema:


A tristeza matou os peixes que nadavam nos teus olhos
envenenou-os de um fel sem nome
numa mágoa sem praia ou areia
onde estender o teu sorriso antigo
agora branco de uma cal egípcia
que te pinta o rosto
e te seca os veios.

A tristeza matou os peixes
que já não procriam no sol posto
nem desovam no delta dos teu seios
nem saltam os obstáculos dos açudes
imponentes e viçosos
como quando te davas em feixes
nos dias quentes de Agosto

A tristeza matou os peixes
secou os lagos dos teus desejos
levou para o mar todo o sal
que trazias ancorado nos teus beijos.

Agora és um barco encalhado
num lodaçal de deslizantes enguias
que serpenteiam pelo teu ser adentro
extasiadas pelo cheiro podre da madeira
e te povoam o ventre molhado
na contagem decrescente dos dias.

Esse pássaro que risca o céu
saudoso dos peixes em boliço
e avista a tua carcaça no ilhéu
é a tua alma
mas tu não sabes disso.


José Torres


BEIJOS PARA O FILIPÃO E TODAS AS MINHAS SEIS MUSAS, do mais velho.

João Ventura

iw disse...

Que bom vê-la de volta, Joana!

João, um pedido seu é para ser atendido na hora!!!


Variações Populares

Não espero pouco da vida,
se dela não espero nada.
Por isso tudo o que tenho
me sabe a coisa emprestada.

O medo que à vida a vida
nos dá de tanto a vivermos,
faz que a morte tenha medo
do medo de não morrermos.

O tempo é medo que passa,
o medo é tempo que fica,
a esperança que não espera
é pobre de um, e mais rica.

Não espero pouco nem muito,
não quero muito nem pouco,
quero só a liberdade
de ter juízo e estar louco.

Não sei se é muito ou se é pouco
o que a vida me tem dado;
é sempre mais o que eu quero,
para não par’cer tirado.

Não espero pouco da vida
pois dela não espero nada.
Por isso tanto desejo,
sem que a tenha contentada.

Tudo que a vida me dá
tenho medo de perder:
e, mesmo quando não perco,
é como ter e não ter.

Jorge de Sena

Branca, Brancamar,
se a Branca não existisse
alguém a teria de inventar...
Obrigada por ser a pessoa que é!

Muitos beijinhos
Isabel

iw disse...

Um beijo à nossa Locomotiva, ausente, mas presente;
longe da vista, mas perto do coração.
Puxou por nós, agora puxa pela Selecção... e vencemos!!!

Isabel

Joana Freud... disse...

Amigos,
que bem recebida me sinto por vocês! Sabe mesmo bem.

«Este» Sagrado Coração de Jesus é a imagem de Paray-le-Monial, França.
Neste mês, entrego-Lhe especialmente o Filipão.

Beijinhos apertados (quentinhos já não apetece...)
Joana

Branca disse...

Querido João e queridas amigas musas e também para o nosso PedroV e Vasco que quando aqui chega sempre se admira como isto se movimenta...

Hoje cansadita e como a filha teve que trabalhar até tarde no meu computador porque o dela ficou todo baralhado, já não me restam muitas forças, mas mesmo assim quero-vos abraçar por serem tão bons amigos. Já não consegui a esta hora mandar-vos notícias pormenorizadas do Filipão que soube hoje por informação da sua médica a um colega de quem já vos tinha falado. Não são animadoras, mas continuo a acreditar.
Peço desculpa por perturbar um pouco os vossos dias, mas tinha que fazer alguma coisa, nem que fosse só criar um clima de fé e de força que a Graça pudesse transmitir à sua sobrinha, mãe do Filipe. Já me disse que amanhã tem toda a família alertada para ver o Salvador na RTP.
João para não ficar triste deixo-lhe este poema:

QUANDO EU FOR VELHA...

Quando eu for velha
vou viver somente de ternura
é ponto assente...
agora, ainda não
meu coração ausente
ainda tem paixão, muita paixão
a latejar...
por vezes é tanta, tão enorme
que o sinto disforme
de tanto aumentar.
Por isso, dentro em breve
eu prevejo
que o amor, AMOR
me dê o ensejo
de assentar arraiais
dentro do peito;
espero-o, sossegado
bem ao jeito
de amores da minha idade
sem loucuras
amor tranquilo, sereno
sem bravuras
como os filhos querem
ver nos pais...
será que sou capaz?
Amores "fatais"
já os vivi no tempo
da quimera
amores desespero
amores espera
de dor lancinante
e sem abrigo...
por isso digo
que novos amores
na minha idade
têm de ser de passeio
ao fim da tarde
ou antes do calor
de manhãzinha;
um abraço doce
de acalento
um beijo de ternura
e no entanto
ainda um fogo lento
a arder em mim...
assim
a doses mais pequenas
ao sentir o odor das açucenas
acharei
que é tranquilidade
um amor que se dá
assim verdade
e meio ensolarado
assim descanso...
e então preparado
o caminho
na derradeira fase
o carinho
vai transformar o último passeio;
passo arrastado
o sol há-de encontrar
eu e mais alguém olhando o mar
e ternura, só ternura
como esteio!...

Maria Mamede

Isabel, surpreendeu-me com tão lindos versos, muito obrigada. Não sou mais nada para além daquilo que tenho obrigação de ser...

Beijinhos
Branca

P.S. Pedro, então quando nos chegam as notícias das peripécias deste dia e desta vitória? Ainda andam a festejar...pois!

iw disse...

Bom Dia,

Branca,
Que lindos, lindos versos!
Até os copiei para os ler muitas vezes...

Joana,
Sempre a lembrar-nos que os nossos olhos se devem virar para Deus...

Continuarei a rezar...

Logo, logo teremos o Salvador na TV. Que emoção!

Beijinhos
Isabel

Joana Freud... disse...

Bom dia, Alegria!

Branca, eu também quero ser assim...quando for velha... ;)
Que delícia!

Isabel, é uma maravilha sentir o SEMPRE IMENSO AMOR de Deus. Não há nada como virarmo-nos para Ele, entregar-Lhe o que nos vai no coração (alegrias e tristezas) e deixar que Ele resolva tudo. Resulta sempre. Mesmo que, às vezes, seja difícil de compreender.

Tenham um bom dia!
Beijinhos muitos.
Joana

iw disse...

Bom dia de Santo António,

Bem ao sabor desta época, aqui vos deixo:

Quadra popular

Lá vem Santo António,
Depois São João,
Depois vem São Pedro
Para a reinação.

Beijinhos
Isabel

Joana Freud... disse...

Ohhhhhh..........
Não tenho nenhuma fotografia de Sto. António...
Mas ele merecia...

Eu vou festejar! Longe da internet.

Bom fds e muitos beijinhos para todos.
Joana

Anónimo disse...

Bom Dia

Animada a paróquia é verdade

Isabel,Branca e Joana a carregarem-me de mimos.

Não sei se os mereço,mas gosto e muito.Obrigado a todas vocês são fantásticas.

Olhem fui como sabem 3ª de manhã muito cedo conforme Post que deixei na Catedral,cheguei a Zurich e ainda fomos visitar esta seguradora.

De seguida Geneve , e que cidade sem animação nenhuma.Enfim......

Fantástico foi o dia do jogo a seguir ao almoço durante o jogo e depois festejos zero.Tudo na cama.Acordei 5º visitei Lausannne e avião para Lx.Aí arranquei logo para o Algarve até ontem.

Quando cheguei ao Algarve deixei as malas e fui de encontro ao Mano Salva onde vi a entrevista e li os comentários.

Já não passo sem vocês.

Claro agarrei a vida vi futebol e que jogo sou sortudo paraço que adivinho o que é bom se tenho ido ontem......

Já cá estou a até logo a todos

V/Locomotiva PV

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS E IRMÃO/LOCOMOTIVA

Em descanso no Algarve tive a esperada e triste noticia da morte do nosso FILIPÃO.

Como já havia dito anteriormente e felizmente o nosso FILIPÃO está num sitio muito melhor do que o nosso.

Como dizia e tenho a certeza NOSSO SENHOR lEVOU-O para ele dar forças e indicar o caminho a todos nós e especialmente á sua Familia.

Tambem fiquei muito sensibilizado com o escrito que o Zé Tomaz deixou na Catedral, pois eu era muito amigo desde muido da Ana. Era uma rapariga linda e pura e que infelizmente a vida foidemasiado adversa com ela.

E agora para traduzir a continuação do meu estado de espirito aqui vos deixo:

VERSOS DE DOR

Enquanto você dormia...
Escrevi esses versos de adeus
Rasguei suas recordações
Rasguei minhas ilusões
Enquanto você dormia...
Vi que seus beijos não
eram só meus.

Enquanto você dormia
Dilacerei meu peito
Chorei um amor desfeito
E esses versos num
Papel molhado.
São lágrimas de um
coração despedaçado

Enquanto você dormia
Meu sonho desmoronou
Revirei seu mundo
O meu foi ao fundo
Enquanto você dormia...
Sorriu e outro nome chamou

BEIJOS PARA AS MINHAS SEIS MUSAS E PARA O MANO/LOCOMOTIVA, do avô mais velho

João Ventura

Anónimo disse...

Paróquia

Tenho-os acompanhado.

João vá de puxar para cima.

Sei que o João é muito sentimental,bem disposto, gostava de ter a sua boa disposição espelhada aqui, como já sucedeu.

Amigos leio-os sempre, mas fico inibida quando a nossa locomotiva não está.

Pedro Ventura acho que fazes muita falta a todos nós , e começa a ser dificil quando te ausentas.

É verdade és um pouco de todos , e este facto torna a tua ausência dificil para alguns.

Abraço-vos

Leonor Antunes

iw disse...

Benvindo, PV N/Locomotiva

Como vê, já cá andava a fazer muita falta. A Leonor até deixou de escrever...

Descobri estes versos:

O Trem da Vida
(Dueto)
I
Acordei.
A máquina a vapor apitava,
Despertava minha atenção.
Eu olhava a nuvem de fumaça,
Que se formava
E sonhava,
Eu queria ser maquinista de trem.
O tempo passava
As máquinas se acabavam,
Elas se transformavam.
Algumas
Lançavam pouca fumaça,
Outras nem isso lançavam.
Mas meu sonho continuava.
Eu queria ser maquinista de trem.
O tempo passava
As máquinas se acabavam
E eu estudava
Estudava
E queria ser maquinista de trem
O tempo passava,
Minha graduação aumentava
E estudava,
Estudava.
Agora
Olho o tempo que passou.
Não poderei ser mais
Maquinista de trem.
Mas, não tenho tristeza
Meus livros aumentaram
E sinto sou maquinista de trem
Do trem da vida,
Vida de meus filhos.
Que puxo,
Puxo pelos trilhos da vida,
Sem sombras,
Sem nuvens de fumaça
Com que eu sonhava !

I I
“LOCOMOTIVA DA VIDA!
(Osvania de Souza)
Olha meu amigo!
Você conseguiu vencer
Ser não somente um maquinista,
Mas uma locomotiva na vida.
Dedicando todo seu tempo.
Carregando bagagens valiosas.
Bagagens estas que te deram alegrias
Que preencheram teu mundo
Tuas horas vazias:
De sabedorias e fantasias.
Pensando bem meu amigo
Teu mundo foi mais divertido
Que o de uma maquinista de trem.
Teve ação e reação,
Verdades e ficção.
Choro, alegria e emoção.
Você com seus quatro vagões
Souberam tomar direções
Sem parar em estações.
Você meu amigo
Soube dar a teus filhos lições
De respeitar os direitos dos outros
E amar sem distinções.
Parabéns as duas locomotivas
Que souberam tão bem
Conduzir nos trilhos da vida
Os filhos preciosos que tens.

Beijinhos
Isabel

iw disse...

Avô Mais Velho, João

Preste atenção à sua Musa Leonor e toca de puxar para cima!!!

Descobri este poema dedicado a um Avô:

AI MEU AVÔ, MEU AVÔ

Ai, meu avô, meu avô
Meu humilde pescador
A ti eu devo o que sou
Por isso te tenho amor.

Ai, meu avô, meu avô
Valente homem do mar
Porque a vida te levou
Ando nele a navegar...

Ai, meu avô, meu avô
Navego no mar da vida
Porque o tempo já passou
Mais uma maré vencida!

Ai, meu avô, meu avô
O que por mim tu fizeste
Tudo que ele me ensinou
Fez-me ver a onda agreste

Ai, meu avô, meu avô
Que me ensinaste a remar
Nunca foi um "bibelôt"
Aprendi a trabalhar!

Ai, meu avô, meu avô
Se hoje nada mais temo
Meu barco não naufragou
Que fiz da lança o meu remo!

Ai, meu avô, meu avô...
O que me resta a Saudade!
Se é pouco o que te dou
É grande a minha amizade!

Ai, meu avô, meu avô
Quimera, doce quimera
Quando levantar meu vôo
Nasce em mim a primavera!

Os meus sonhos de criança
Da vida que já passou...
Renascem marés de esperança
Ai, meu avô, meu avô!

Maria José Fraqueza

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Isabel tenho que lhe dizer do fundo do meu coração estou muito comovido.

V/Locomotiva-PV

Branca disse...

Meus queridos amigos,
Esperei tanto por vós estes dias. Estavam todos de férias e eu passava por aqui e não ecrevia porque não vos encontrava.
Hoje estive tão ocupada durante o dia que quando vim cá ao fim da tarde fiquei surpreendida com o mar de textos que tinho para ler.
Que bom voltar a ver por aqui a Leonor e também já a vi ali pela Catedral e ao passar há pouco pelo meu blog tive uma surpresa das grandes. Hoje estou muito impressionada com a quantidade de coincidências que tive, já contei algumas ao Pedro, mas agora Leonor mais esta a acabar o dia...! Estava eu a falar de si no texto que escrevi no sítio do Salvador e a menina ao mesmo tempo a fazer-me uma visita, nunca pensei que me fosse descobrir. Vocês são uma caixinha de surpresas e que emotiva a Leonor estava! Parece que também gosta muito de água, de rios, mares, cachoeiras, etc. Também gosto muito da expressão "Elas deslizam..." aqui do nosso querido amigo PV e gostei que a tivesse utilizado naquelas circunstâncias.
Vocês faziam-me todos tanta falta, mas como já encontrei todos os outros na Catedral e falei com todos aquele que me deixou agora mais emotiva foi mesmo o querido João e fez-me chorar com estes VERSOS DE DOR.
Quero e precisamos todos de o ver mais para cima, brincalhão como sempre.

Isabel não pude de deixar de ficar impressionada com as suas descobertas, mas que lindas,então a LOCOMOTIVA DA VIDA, chorei, mas chorei mesmo e depois voltei a chorar com o poema do avô.
Eles merecem estes rapazes Ventura, são do melhor que há...mas eu tenho mesmo que me mudar para Lisboa, já me dói estar longe de vocês e aqui do Vasquinho que não sei se tem tido tempo para nos ler, o que ele queria era passar-nos a pasta, mas temos é que começar a reclamar um novo post, porque ele escreve muito bem quando se dispõe e isto de lhe abrirmos a casa e fecharmos todos os dias requer uma folga de vez em quando...não acham?
Muitos beijinhos meus queridos.
Adoro-os.
Até amanhã
Branca

P.S. Um beijinho especial para o mano Avô mais Velho João, esta designação é complicada, ainda é um jovem...
Amanhã venha com a mesma serenidade que a Graça escreveu no final do post do Filipão. É um anjo que nos acompanha.
Beijinho.Beijinho.
Uma Santa Noite.

iw disse...

Branca, estou cem por cento de acordo:
1 - mude-se para Lisboa, já,já. Temos saudades e elas apertam!

2- queremos os posts do Vasco, queremos os posts do Vasco, queremos os posts do Vasco,
e pronto!

3 - precisamos do João!

A noite vai longa (hoje pareço eu o Guarda-Nocturno), as saudades vossas dão nisto...

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Só tenho uma palavra Adoro-os vocês são realamente fantásticas.

João Querido Irmão a corrente está aí.

És também um Campeão sei disso melhor que ninguém.

V/Locomotiva

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS SEIS MUSAS E MANO/LOCOMOTIVA

Muito obrigado a todos pela ajuda que me deram no levantar do meu astral, que felizmente é muito raro e que são sequências dos dois problemas de saude que tive.

Isabel a MUSA PAULA pediu-me para lhe transmitir que já resolveu o problema da passarada e que agora está mais livre para nos visitar e intervir aqui, e obrigado por me ter ajudado a puxar para cima.

BRANCA venha depressa para Lisboa pois as saudades são muitas e o seu lugar é aqui!Muito obrigado pela sua força.

Leonor obrigado pelo seu apoio e
desça á Capital mais vezes para pudermos estar juntos.

E finalmente obrigado MANO/LOCOMOTIVA pelas tuas palavras
tão emotivas, sinceras e feliz a pessoa que pode ter um IRMÃO igual ao meu.

E para testemunhar o meu novo estado de espirito aqui vos deixo:

ALEGRIA DE VIVER


Não deixe que a ferrugem
corroa sua alma.
O efeito do tempo...
Aprenda a ver o sol nascendo.
Ele se levanta majestoso.
É pura beleza e promessa.
Não deixe que as dores do viver lhe tirem
o encanto.
Esqueça o pranto.
Sorria.
Abra os braços.
Gire, rodopie.
Com a vida se contagie.
Embriague-se com a simples beleza
da natureza.
Os pássaros são tão livres
na amplidão.
Nossa alma na imaginação.
Procure alegrar seu coração.

BEIJOS E ABRAÇOS PARA AS MINHAS SEIS MUSAS E MANO/LOCOMOTIVA, do Avô mais velho e babado

João Ventura

Branca disse...

Bom dia Paróquia,

Hoje vim à procura da alegria do João, mas ele não está cá.Tenho saudades...

Isabel,
Desculpe a trapalhice, ontem já estava muito cansada quando escrevi "não pude de deixar de ficar..", que disparate, tantos des.Às vezes ao alterar frases esqueço-me de apagar o que está a mais.
Tenho que me desculpar porque tive um excelente professor de Português com quem tenho ainda uma boa relação e ele se vê isto...cai para o lado.

João, João, volto logo.
Beijinhos
Branca

Anónimo disse...

Paróquia,

Obrigado a todos vós pelos vossos comentários.

Leio coisas tão bonitas,que sinto-me tão pequenina ao lado deste "Mar de Gente Tão Boa".

Abraço-vos

Leonor Antunes

iw disse...

Que bom senti-los a todos por aqui,
saber que o João está mais animado e que a Paula com a sua alegria provavelmente por aqui aparecerá em breve!

HINO DE AMOR

Andava um dia
em pequenino
nos arredores
de Nazaré,
em companhia
de São José,
o bom Jesus,
oO Deus Menino.
Eis senão quando
vê num silvado
andar piando
arrepiado
e esvoaçando
um rouxinol,
que uma serpente
de olhar de luz
resplandecente
como a do Sol,
e penetrante
como diamante,
tinha atraído,
tinha encantado.
Jesus, doído
do desgraçado
do passarinho,
sai do caminho,
corre apressado,
quebra o encanto,
foge a sepente,
e de repente
o pobrezinho,
salvo e contente,
rompe num canto
tão requebrado,
ou antes pranto
tão soluçado,
tão repassado
de gratidão,
de uma alegria,
uma expansão,
uma veemência,
uma expressão,
uma cadência,
que comovia
o coração!
Jesus caminha
no seu passeio,
e a avezinha
continuando
no seu gorjeio
enquanto o via;
de vez em quando
lá lhe passava
à dianteira,
e mal poisava,
não afroixava
nem repetia,
que redobrava
de melodia!
Assim foi indo
e o foi seguindo.
De tal maneira,
que noite e dia
numa palmeira,
que havia perto
donde morava
Nosso Senhor
em pequenino
(era já certo),
ela lá estava
a pobre ave
cantando o hino
terno e suave
do seu amor
ao Salvador!

João de Deus

Muitos beijinhos
Isabel

Joana Freud... disse...

QUE BELEZA, ISABEL!!!
Delicioso...
Faz-me lembrar um dos meus livros preferidos, «Palavras Caladas» de Pedro Miguel Lamet. É um encanto.

Muitos beijinhos a todos.
Joana

Anónimo disse...

Isabel lindo

Obrigado Isabel o dia nasceu lindo,mas com mais força vou para ele após ler o Hino de Amor

Pedro Ventura-V/Locomotiva

Anónimo disse...

Mano Vasco

Toca quando chegarmos ao centesimo comentário a escrever Mano Vasco.

Será hoje?

Pedro V

Anónimo disse...

Paróquia

Isabel que beleza.

Tem a Joana toda a razão.

João vá deixe-nos um poema que você planta com raízes profundas quase diariamente neste espaço.

Branca que sensibilidade .

Pedro tens algo de estranho quando escreves.

És diferente e nunca me esquecerei dum comentário do Miguel T na Catedral.

Escreves o que sentes, entusiasmas-te, contagias, como dizes passas ao sério repentinamente, brincas também.

Tudo é natural.

Acho que marcas por onde passas.

Eu sinto isso e vou partilhar esta minha opinião que penso ser a do Miguel T na Catedral.


Abraço-vos

Leonor Antunes

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS MUSAS E MANO /LOCOMOTIVA

Cada vez gosto mais de Vocês (se é possivel?),Branca, Isabel, Leonor, Joana F., Paula e P.V.continuem a encantar-me com o que escrevem e o dizem....

E aqui vos deixo com mais um hino ao AMOR e á regressada alegria:


Encontre nos seus sentimentos a sua alegria...
Não procure nos valores materiais a sua tristeza.
Ame... Ame com amor
e jamais com interesse...
O carro é frio e insensível...
As roupas bonitas e coloridas
não representam nenhuma emoção...
O físico forte é atraente mas, às vezes, decepcionante...
Sim, tudo é belo, mas nada é real a não ser que você...
Ame... Ame com amor,
Pois vivemos em função desse sentimento tão nobre...
Aquilo que é material degenera e enferruja...
O dinheiro maltrata e mata...
As casas e prédios o tempo consome...
As roupas saem da moda... O corpo apodrece...
O mundo acaba... Mas o amor fica!
Ame... Ame com Amor...
Não pense naquilo que você pode ganhar,
Mas no amor que você vai sentir.
Ame... Ame com amor,
E jamais finja que o sente sem realmente senti-lo...
Ame... Ame sem carro, sem moto,
Pois o que vale é o coração...
Ame... Mas jamais esqueça:
AME COM AMOR

Beijos para todos, do Avô feliz e mais velho,

João Ventua

iw disse...

João, hoje fico a apreender e a saborear este poema.

"Gosto muito de vocês", como diz o Pedro. Cada vez mais.

Muitos beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

É verdade João , Isabel e Leonor ,Branca que dia vai aqui neste blog.

João arrasante o teu poema.

Leonor exagero.

Sabem e também o direi na Catedral este autocarro faz-me lembrar aquele anuncio do da selecção a empurrar mas multiplicado por muita gente.

Até logo

Pedro Ventura-Locomotiva pois é adoro desafios Mano Vasco vai aos 100 e hoje.

Branca disse...

Ohhhhh!
Que pena eu tenho mas embora vos tenha espreitado todo o dia agora não posso escrever - dever profissional, tenho saudades, queria dizer mais, adoro-vos, volto logo.
Desculpem mas também tenho ocupado muito tempo a fazer um trabalho de rectaguarda, muitas outras coisas relacionadas com a Catedral directa ou indirectamente...
Beijinhos
Até logo, volto para vos ler com a atençaõ que merecem.
Branca

Branca disse...

Ohhhhh!
Que pena eu tenho mas embora vos tenha espreitado todo o dia agora não posso escrever - dever profissional, tenho saudades, queria dizer mais, adoro-vos, volto logo.
Desculpem mas também tenho ocupado muito tempo a fazer um trabalho de rectaguarda, muitas outras coisas relacionadas com a Catedral directa ou indirectamente...
Beijinhos
Até logo, volto para vos ler com a atençaõ que merecem.
Branca

iw disse...

Este poema fez-me lembrar A Branca e o Pedro...


Quando você sentir vontade de...!

Quando você sentir vontade de chorar, não chore.
Pode me chamar que eu choro por você.
Quando você sentir vontade de sorrir, me avise
Que venho para nós dois sorrirmos juntos.
Quando você sentir vontade de amar, me chame,
Que eu venho amar você.
Quando você sentir que tudo está acabado, me chame,
Que eu venho lhe ajudar a reconstruir.
Quando você achar que o mundo é pequeno demais para suas tristezas, Me chame, que eu faço ele pequeno para sua felicidade.
Quando você precisar de uma mão, me chame, Que a minha é sempre sua.
Quando você precisar de companhia, naqueles dias nublados e tristes, Ou nos dias ensolarados, eu venho, venho sim.
Quando você estiver precisando ouvir alguém dizer: EU TE AMO! Me CHAME que eu digo a você a toda hora. Pois o meu amor é imenso.
E quando você não precisar mais de mim, me avise, Que simplesmente irei embora, orando por você.


E assim chego aos 100?

Muitos beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Isabel caminho mimado é verdade elas cairam de alegria .Sinto-me bem quando isso me acontece .

O isso não tenho problemas é chorar faz bem.

Gosto Muito de vocês e até amanhã .

Pedro V

Anónimo disse...

E onde já vão os 100 comentários.

Mano Vasco tudo tem razão para existir ,e a Paróquia é uma realidade muito importante para todos os que estão cá

Pedro V

Branca disse...

Isabel,

Isto não se faz, estou a escrever mas vejo as teclas todas enevoadas, estou como o Pedro a chorar, mas que coisa...tenho mesmo que parar.
Mas, não se aflija andei todo o dia muito feliz, precisamente por amar.
O poema é muito, muito lindo. Consegue descobrir verdadeiras pérolas.
Prometi vir cá
e mesmo tarde cá estou.

João,
Comecei a ler em ordem inversa e da Isabel cheguei ao seu poema sobre o amor e acho que vocês hoje me querem matar do coração.
Nem tenho palavras João quer pelo poema quer pelo regresso da alegria que ele representa, porque essa forma de amar é a única felicidade possível.
Quem ama nunca é infeliz, quem busca a felicidade nos bens materiais numa hora ou noutra fica no vazio.

Leonor já me tinha deliciado com este seu comentário mas depois de ter passado primeiro pela Catedral as novas fãs já são tantas a dizer o mesmo que já nem fica espaço para nós, mas vá lá ver o que eu lhes respondi...o Pedro quando ler vai ficar corado,eh!eh!eh!

Mais uma vez Isabel, o poema de João de Deus que ontem não comentei, é de uma musicalidade e beleza únicas.
Obrigada pelo seu bom gosto e carinho.

João só hoje reparei que ontem eu dizia vir à procura da sua alegria e não o encontrava, o seu post entrou quase ao mesmo tempo mas antes do meu, já viu que coincidência, ora veja lá atràs as horas...e por isso acho que não cheguei a vê-lo.
Fiquei feliz por ter notícias da Paula, ao tempo que ando para lhe escrever, todos os dias tenho pensado nisso, hoje mesmo pensei, preocupada que estava com o silêncio dela...estou ansiosa por a ter de novo por cá com o seu humor.
Beijinhos para todos.
Branca

Anónimo disse...

Paróquia

Cá estamos toca a agarrar o dia e Branca mais mimos. Partida fê-la já li com piada como tem sempre, mas podia dar um desconto a um trapalhão, com uma barriginha que parece um barril de cerveja, mas com uma auto estima grande.

Essa tem -me ajudado é verdade

Até logo

PV-A V/Locomotiva

iw disse...

Bom dia, meus amigos,
Hoje acordei saudosita... a lembrar-me das boas gargalhadas que dava com as peripécias dos "manos" nas suas idas ao futebol, e nas da Paula no meio das suas traduções e dos chilreios. Também me lembrei da Vera e da animação que ela deu ao Almoço!
Lembrando-me disto, só posso partir para o dia com muita Alegria.
Muitos beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Branca e Paróquia,

Branca tem razão o nosso PV segue no seu caminho e aí sucede o inevitável.

As pessoas só podem gostar dele.

Branca ele tem algo de estranho como se entrega ,e transporta o que sente.

Conhecendo-o imagino o que corou.

Abraço-vos

Leonor Antunes

Branca disse...

Bom dia meus amigos poetas,

Isabel,
Temos pensamentos coincidentes, também tenho pensado muito na Paula, já o disse ontem e na alegria da Vera no almoço. Muitas vezes me vem ao pensamento a descontração dela e a voz bonita que tem. Que alegria e que bem nos fez!

Pedro,
Não lhe dou desconto nenhum porque o que disse é uma grande verdade e foram as novas senhoras lá da Catedral entusiasmadas com o seu mimo que me picaram. Apeteceu-me brincar com elas...mas não disse nada que não fosse uma realidade, ora pergunte aqui à Isabel e à Joana e à Leonor se não acham que é
um rapaz bonito...e mais bonito ainda por o interior corresponder à beleza exterior.
Espero que a sua esposa não me bata, eh!eh!eh!

Hoje espero um novo poema do nosso querido João, mas não me faça chorar outra vez...brinco, porque também é bom sentir emoção, é com estas coisas lindas que colorimos a vida.
E aí vai poesia:


Como se fecha uma emoção?
Como é que se fecha uma emoção?

Como é que se cicatriza uma ferida?
Como se pode pedir ao coração

Que nos demonstre uma saída:



Quando não sabemos onde é a entrada,

Quando o que sabemos é quase nada.

Quando o vulcão acesso do sentir

Deita cá para fora o que não devia de vir.

Quando eu pensava que o que estava fechado,

Preso, distante, por fim acabado,

Me revolve quando não devia

Numa embrulhada pouco sadia,

Mas que vem de dentro, do fundo,

Do inconsciente, longe e mudo,

Que aparece quando não se espera

E esconde o sol da primavera,

Que procura me baralhar

Pôr na mesa, partir e voltar a dar.

Quando é apenas uma emoção antiga

Que nem sequer é minha amiga...



- Como é que se fecha uma emoção?...





Pois é, parece que não se fecha...

Pode-se tentar recalcar,

Mas ela não deixa.

E volta para nos recordar

Que está bem presente e não no passado,

Que julgava ausente, mas que não está parado,

É um felino caçador que espera por mim

Oculto, observador, por detrás do capim

Das outras emoções que vou coleccionando

Nesta caixa de sangue e serões,

Que carrego por vezes chorando,

Por vezes alegre e a rir,

Por vezes indiferente,

Por vezes só, a ressentir,

Por vezes ausente

Numa viagem interior,

Muitas vezes feliz e amado

Numa abundância de amor.



Mesmo sabendo que tenho que sofrer, digam-me:

Como é que se fecha uma emoção?...


Muitos beijinhos para o Joãozinho, o Pedrinho, o Vasquinho e para as minhas meninas amigas.
Branca

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS MUSAS E MANO/LOCOMOTIVA

Para todos que na NOSSA CATEDRAL sofrem e a pedido da MUSA BRANCA aqui vai um pouco de ESPERANÇA:


A Esperança


Surge agora um novo sentimento,
Pelo mundo corre um forte brado!
Que nas asas de um propício vento,
Pelo mundo seja divulgado.

Esse ideal jamais verá na Terra
Rubro sangue ou negra tirania;
Às nações eternamente em guerra
Só promete paz e harmonia.

Sob o santo emblema da Esperança
Vinde vós, ó nobres paladinos
E mui breve o mundo a paz alcança.
Da concórdia ouvindo alegres hinos.

Se há barreiras, fortes, seculares,
Entre os povos sempre divididos,
Cairão da guerra esses altares
Pelo amor somente destruídos.

Quando houver o mútuo entendimento
Da Babel caindo o mal profundo,
Surgirá de tal congraçamento
Uma só família sobre o mundo.

Da Esperança o exército disperso,
Pugnará em luta gloriosa,
Até quando a Paz sobre o Universo
Dominar p'ra sempre vitoriosa!

BEIJOS PARA TODOS,do Avô mais velho,

João Ventura

Branca disse...

Olá João,
Que coincidência não é, que escreveu sobre o tema que eu tinha deixado do outro lado?
Obrigada pela sua amizade.
Beijinhos

iw disse...

Branca e João,
Que versos mais lindos e mais inspirados que aqui nos trazem hoje...
Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Paróquia

Não queria deixar de lhes desejar a todos um bom fds.

É tão bom passar por aqui e pela Catedral.

É um vicio bom.

Abraço-vos

Leonor Antunes

iw disse...

Pois é, Leonor. Pois é.

Bom fim-de-semana para todos.
Boa entrada neste Verão.

Hoje deixo-vos aqui uma adivinha:
Duas mães e duas filhas
vão à missa com três mantilhas...
Quem são?

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

Paróquia

A todos um bom fim de semana com tudo do melhor para este Mar de Gente Tão Boa.

Por falar em Mar toca a ir os que puderem aqui vai uma sugestão avancem para o sol com cuidado(eu a dizer isto.......)praia , esplanadas, no fundo agarrar esta vida.

Cada dia mais um dia é isso aí

Pedro Ventura-V/Locomotiva

Helder Ribau disse...

Olá...

vim visitar este (en)canto.. e dizer que regressei...

Helder

Anónimo disse...

Paróquia

Vamos a mais uma semana cheios de força.

Mano Vasco aquele abraço especial e vem cá e faz o teu comentário

Até logo

Pedro Ventura

Branca disse...

Bom dia amigos!

Onde está a Isabel, que costuma ser tão madrugadora?
Espero que esteja tudo bem.

Volto logo.

Beijinhos

Branca

Anónimo disse...

Bom Dia a Todos

Mesmo a correr não queria deixar de visitá-los

Abraço-vos

Leonor Antunes

iw disse...

Bom dia, Meus Amigos
Bom dia, bom dia

Depois de um óptimo fim-de-semana passado longe do computador regresso até Vós.


MANHÃ

Como um fruto que mostra
Aberto pelo meio
A frescura do centro

Assim é a manhã
Dentro da qual eu entro

Sophia de Mello Breyner Andresen

Beijinhos
Isabel

Anónimo disse...

MINHAS QUERIDAS MUSAS E MANO/LOCOMOTIVA

Depois de um Fim de Semana passado com os meus queridos NETOS, aqui vos deixo com um poema de amôr do grande Chico Buarque.


Samba do grande amor

Tinha cá pra mim
Que agora sim
Eu vivia enfim o grande amor
Mentira
Me atirei assim
De trampolim
Fui até o fim um amador
Passava um verão
A água e pão
Dava o meu quinhão pro grande amor
Mentira
Eu botava a mão
No fogo então
Com meu coração de fiador

Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito
Exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira

Fui muito fiel
Comprei anel
Botei no papel o grande amor
Mentira
Reservei hotel
Sarapatel
E lua-de-mel em Salvador
Fui rezar na Sé
Pra São José
Que eu levava fé no grande amor
Mentira
Fiz promessa até
Pra Oxumaré
De subir a pé o Redentor

Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito
Exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira

BEIJOS,do Avô mais velho,

João Ventura

Branca disse...

Bom fim de tarde amigos,
O dia hoje foi muito intenso,só pude vir cá de passagem. Hoje é noite de S. João no Porto, mas prometo voltar logo, logo, quem sabe de martelinho na mão para vos "dar" umas pancadinhas de amor.
E por falar em amor aí vai um poema que recebi num postal há vários anos, de uma amiga que estava em Macau e que é uma bela e profunda definição de amizade.


Tu és sempre
meu amigo
quando estou feliz
ou triste
quando estou só
ou acompanhada
tu és sempre meu amigo
quer te veja todos os dias
ou não te veja há muito tempo
tu és sempre meu amigo
e embora através dos anos
nós mudemos
não importa o que eu faça
ou o que tu faças
pela nossa vida fora
tu és sempre meu amigo.

Susan PolisSchutz

Muitos beijinhos
Branca

iw disse...

Maravilhosos os vossos poemas, Branca e João

Boa Noite de São João com muita alegria!

Vou-me agarrar às almofadas, como diria o VG.

Beijinhos
Isabel

osvania disse...

Boa tarde!
Sou osvania de souza, escrevi uma poesia em dueto com um amigo meu, e vé que ela esta aqui no seu blog, como foi que aconteceu isso? Onde nos encontrou e o por que de posta-la? Meu e-mail é vania_berth@yahoo.com, stou tb no www.poemasdeamor.com.br,
Por favor aguardo resposta.
Grata Osvania

osvania disse...

oi