segunda-feira, 22 de setembro de 2008

QUERIDOS PAROQUIANOS

Naquele tempo, diziam o VASCO.G. e BRANCAMAR "E ESTA, HEIN?????? E agora entro eu" ............................................

Em atenção ao sugerido pelo VASCO.G. em Junho passado, aos constantes pedidos da MUSA BRANCA e finalmente à sugestão da MUSA LEONOR, com a qual estou completamente de acordo com "O PINCEL!!!!!"
que é o ter de fazer várias manobras no computador para aceder ás últimas intervenções neste espaço, me levam a escrever este pequeno texto.

Não tendo os dons da graça para escrever como os MANOS/VASCO.G/TONNIES , nem a capacidade de o fazer como a MUSA BRANCA, só me resta recorrer á poesia e por isso aqui vos deixo, a condizer com o Titulo, os versos cantados pela Grande Rainha………………. Do Fado:



Foi Deus

Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
E neste tormento
Todo o sofrimento
Eu sinto que a alma
Cá dentro se acalma
Nos versos que canto


Foi Deus
Que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas
Deu oiro ao sol
E prata ao luar
Foi Deus
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
E pôs as estrelas no céu
E fez o espaço sem fim
Deu o luto às andorinhas
Ai, e deu-me esta voz a mim


Se canto
Não sei o que canto
Misto de ventura
Saudade, ternura
E talvez amor
Mas sei que cantando
Sinto o mesmo quando
Se tem um desgosto
E o pranto no rosto
Nos deixa melhor


Foi Deus
Que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar
Foi Deus
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Fez poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai!, e deu-me esta voz a mim.


Como todos sabem este espaço é para mim muito especial pois aqui se reuniu uma parte muito significativa do núcleo duro da CATEDRAL, que além de ter atingido plenamente os seus objectivos ainda proporcionou a criação de uma grande amizade entre todos os PAROQUIANTES .
BEIJOS E ABRAÇOS PARA TODOS OS PAROQUIANTES, do mais velho


João Ventura